Consciência Negra: valorização da cultura afro-brasileira e reconhecimento da nossa ancestralidade

esta segunda-feira, 20 de novembro, comemoramos o Dia da Consciência Negra e, por estarmos na localidade mais negra fora da África, falar de negritude deveria ser sinônimo de alegria, com exemplos de espaços tomados, de cargos de lideranças assumidos, de sucesso na carreira e na vida pessoal de um povo que compõe mais de 80% da população baiana, conforme dados da PNAD|IBGE no ano de 2022.

Contudo, o que vemos é um cenário desolador, de muita luta e trabalho por justiça, por sobrevivência e as comemorações da Consciência Negra deixam de ser a festa da ancestralidade, das tradições de uma nação, para dar espaço à discussão política de segurança pública, de combate ao racismo e à construção de uma sociedade mais equânime e justa.Pensando neste cenário, a Prefeitura de Ilhéus promove diversas ações em alusão ao Novembro Negro, proporcionando espaços de celebração, exaltando a cultura afro-brasileira e convidando grandes artistas para abrilhantar a campanha. O Novembro Negro de Ilhéus é o maior da história, pela mobilização, pelas apresentações da Banda Olodum, do cantor Edson Gomes, de bandas e grupos locais.

Mais ainda por trazer culturas até então marginalizadas e tidas como “menores” por muitos que precisam ganhar os holofotes de eventos públicos, como foi a Batalha da Ilha.

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